Diane Arbus, "A House on a Hill", Hollywood, California, 1963
"A máquina fotográfica, com o seu poder de captar a luz e convertê-la em substância, sempre lhe pareceu um dispositivo mais metafísico do que mecânico. O seu primeiro trabalho a sério foi técnico de câmara escura; o seu maior prazer era sempre o trabalho na câmara escura. à medida que a imagem fantasma emergia sob a superfície do líquido, à medida que os veios da escuridão no papel começavam a unir-se e a tornar-se visíveis, ele experimentava por vezes um pequeno arrepio de êxtase, como se estivesse presente no dia da criação."
"A máquina fotográfica, com o seu poder de captar a luz e convertê-la em substância, sempre lhe pareceu um dispositivo mais metafísico do que mecânico. O seu primeiro trabalho a sério foi técnico de câmara escura; o seu maior prazer era sempre o trabalho na câmara escura. à medida que a imagem fantasma emergia sob a superfície do líquido, à medida que os veios da escuridão no papel começavam a unir-se e a tornar-se visíveis, ele experimentava por vezes um pequeno arrepio de êxtase, como se estivesse presente no dia da criação."
J.M. Coetzee, (O) Homem Lento [2005], trad. J. Teixeira de Aguilar, Lisboa: Dom Quixote, 2008, p. 77
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